sexta-feira, 3 de setembro de 2010

NÉVOA.



Foi ontem,
achei que pudesse lembrar,
mas a névoa tomou conta
e no caminho para agora, me perdi.
Onde está o dia claro depois da água?
Só ouço o marulho do esquecimento aqui.
Na passagem para lá não me movo, fico em mim,
querendo estar em ti.

Texto de Isolde Bosak.

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